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Mostrando postagens de setembro, 2020

Os Deuses Gregos e os Jogos Oíimpicos

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 OS deuses Agora que temos uma idéia de como se formaram as cidades-Estado gregas e a democracia ateniense, vamos apresentar outros aspectos da vida dos antigos gregos que marcaram profundamente o nosso jeito de pensar, sentir e viver.  Os gregos, assim como muitos povos antigos, acreditavam em vária: deuses. Eram, portanto, politeístas. Julgavam que seus deuses viviam no alto do Olimpo. Por isso a palavra Olimpo passou a ser sinônimo de céu, lugar onde reina a felicidade.  Os deuses gregos eram semelhantes aos seres humanos: guerreavam entre si, sentiam ódio, amor, ciúmes, inveja, casavam-se e tinham filhos. Os gregos acreditavam que os deuses podiam tanto favorecer quanto prejudicar os seres humanos. Por isso, quando queriam agradar um deus ou deusa, ofereciam-lhes presentes, orações, festas. Zeus era o mais poderoso dos deuses gregos. A esposa de Zeus chamava-se He-ra, e o filho do casal tinha o nome de Ares.  Outros importantes deuses do Olimpo eram: Ártemis, deusa da caça; Afrodit

Esparta

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Esparta era muito diferente de Atenas, a começar pela localização. Estava situada na Península do Peloponeso, entre altas montanhas, e não tinha saída para o mar. A cidade foi fundada pelos dórios, que, depois de conquistar os povos vizinhos, os submeteram ao seu domínio. Desde o começo de sua história, Esparta mais parecia um acampamento militar. Na infância, os espartanos eram preparados para a vida militar. Segundo o historiador Heródoto, o lema dos espartanos era "não fugir do campo de batalha diante de qualquer número de inimigos, mas permanecer firmes em seus postos e neles vencer ou morrer".  Por volta do século VIII a.C., a sociedade espartana estava dividida em três grupos sociais.  Os espartanos eram donos das melhores e maiores terras e os únicos que podiam ocupar cargos políticos e militares.  Os periecos eram homens livres sem direitos políticos e dedicavam-se ao artesanato, ao comércio ou ao cultivo de uma pequena propriedade.  Os hilotas eram descendentes dos m

Atenas

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Atenas foi fundada pelos jônios por volta do século X C., numa colina, a poucos quilometros do mar. Como a região possui bons porto naturais, os atenienses desde cedo voltaram-se para a pesca, a navegação e o comércio marítimo. Inicialmente, Atenas tinha um rei, mas o poder de fato estava nas mãos da aristocracia ateniense: os eupátridas, que em grego quer dizer "bem-nascidos".  Somente eles podiam ocupar cargos públicos. Insatisfeitos com essa situação, os artesãos, comerciantes e soldados passaram a exigir participação na vida política da cidade; já os camponeses queriam o fim da escravidão por dividas.  Para contornar a situação, em 594 a.C., o legislador Sólon efetuou uma reforma que:  a) suprimiu a escravidão por dívidas entre os cidadãos atenienses;  b) dividiu os cidadãos em quatro categorias, de acordo com o grau de riqueza agrícola. Dessa forma, os privilégios que antes cabiam aos "bem-nascidos" passavam agora a ser reservados aos mais ricos. O critério de

GRÉCIA

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A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas. CRETA Geografia Creta é a maior ilha localizada ao sul da Grécia, no mar Egeu. Possui um litoral muito recortado, fator que favoreceu o desenvolvimento de portos e de atividades ligadas ao comércio marítimo. O interior do território cretense é marcado pela presença de muitas montanhas, entre planícies. História de Creta: a civilização minóica Entre os anos de 2600 a.C (começo da Idade do Bronze) e 1450 a.C desenvolveu-se na ilha de Creta a civilização minóica. Esta civilização teve como centro a cidade de Cnossos. Aspectos da história e cultura de Creta - Os cretenses destacaram-se no comércio mar

PERÍODO JOANINO

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Chamamos de período joanino àquele em que o monarca D. João (1767-1826) esteve à frente do comando do Brasil após a transferência da corte portuguesa para a sua colônia na América. A transferência da família real significou o deslocamento do eixo político e econômico do império português, a interiorização da metrópole e a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro que virou sede do império português (que tinha colônias na África, América e Ásia). A corte no Rio de Janeiro Em 7 de março de 1808, a corte se transfere para o Rio de Janeiro. No primeiro momento, a mudança provoca grandes conflitos com a população local. A pequena cidade, com apenas 46 ruas, 19 largos, seis becos e quatro travessas, não tem como acomodar de uma hora para outra os 15 mil novos habitantes. Para resolver o problema, os funcionários reais recorrem à violência, obrigando os moradores das melhores casas a abandoná-las a toque de caixa. A senha P.R. (príncipe-regente), inscrita nas portas das casas

TRANSFERÊNCIA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL

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    O começo do século XIX foi marcado pelo domínio napoleônico na Europa. Napoleão Bonaparte, depois da Revolução Francesa, conquistou muitos territórios e começou a comandar países que passaram a ficar submetidos ao domínio do Primeiro Império Francês. É nesse contexto que Napoleão decretou o chamado Bloqueio Continental, no ano de 1806, na tentativa de isolar a Inglaterra do restante do continente. O Bloqueio Continental proibiu que as nações européias sob influência napoleônica comercializassem com a Inglaterra. O problema é que muitos países eram dependentes economicamente da Inglaterra, principalmente Portugal, que tinha muitos tratados e acordos diplomáticos assinados com os ingleses. Nesse período, Portugal era comandado por Dom João, regente do país. Por um lado, Dom João passou a ser muito pressionado pelos franceses, uma vez que não havia cumprido o Bloqueio Continental e continuava a comercializar com a Inglaterra. Por outro, pelos próprios ingleses, de quem Portugal depend

BLOQUEIO CONTINENTAL

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Em 21 de novembro de 1806, Napoleão Bonaparte emitiu o Decreto de Berlim que pôs em vigor um embargo em grande escala contra o comércio britânico, conhecido como Bloqueio Continental. O decreto proibia a importação de mercadorias britânicas por qualquer país europeu, aliado ou dependente da França. Todas as conexões com a Grã-Bretanha foram cortadas, até mesmo o correio. O objetivo desse embargo em escala continental era arruinar a economia britânica. A medida que foi mantida – não sem grandes dificuldades – até 1814, teve resultados contraditórios. A guerra de bloqueios A disputa entre a Inglaterra e França vinha desde antes do Bloqueio Continental. A Grã-Bretanha já havia imposto um bloqueio naval às cidades portuárias francesas em 1793. A França respondeu, em 1796, proibindo a importação de mercadorias britânicas em todo país. No começo do século XIX, o continente europeu vivia as agitações políticas e militares causadas pelo domínio napoleônico. A França conquistava diversos territ

TRATADO DE METHUEN E REFORMAS POMBALINAS

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A Revolução Industrial ocorreu primeira na Inglaterra, o que explica que em meados do séc. XVIII ela já despontasse como uma das mais importantes potências da Europa. O desenvolvimento de sua manufatura tornou a Inglaterra o principal consumidor dos produtos coloniais vendidos por Portugal e o principal fornecedor de manufaturas para o reino Ibérico.  Dessa forma, Portugal e Inglaterra se aproximavam cada vez mais através da assinatura de tratados políticos e econômicos que selavam uma relação desigual. Um dos tratados mais importantes foi o Tratado de Methuen, fechado em 1703. Ele envolvia a troca entre os produtos têxteis ingleses e o vinho português. Através deste acordo, as mercadorias inglesas de lã entravam em Lisboa e na cidade do Porto livre de taxas. Em troca, os vinhos portugueses pagavam uma taxa menor de importação que seus concorrentes no mercado inglês. Esse acordo não foi muito vantajoso para Portugal, pois eles gastavam muito mais com os manufaturados britânicos do que

ÍNDIA

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 A Índia é uma vasta península, localizada no sul da Ásia, situada entre o Oceano Índico e a Cordilheira do Himalaia. Seu meio físico é caracterizado pela diversidade e complexidade das condições naturais. Dentre seus rios se destacam o Indo e o Ganges, de grande importância econômica e berço dos primeiros habitantes da Índia. Os hindus consideram o rio Ganges sagrado e suas águas são utilizadas para a purificação. É nos vales férteis dos rios Indo e Ganges, dois dos maiores rios da Índia, que, desde os primórdios da civilização indiana, concentra-se a maior parte da população do país. O mais antigo agrupamento humano de que se tem notícia na Índia surgiu no Vale do Rio Indo, de origem desconhecida, habitavam a região e formaram uma poderosa civilização urbana que remonta a 4 mil anos antes de Cristo. Destaque para as cidades de Mohenjo-Daro e Harappa. A Índia drávida: a primeira civilização do vale do Indo Na década de 1920, arqueólogos encontraram no vale do rio Indo os restos de dua

CHINA

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Há indícios de que os primeiros grupos de pessoas chegaram na China antiga, por volta dos anos de 7000 a. C. e 5000 a. C. Esses grupos de indivíduos desenvolveram as suas sociedades distintas nas imediações do rio Huang-Ho, mais conhecido como rio Amarelo e do rio Yang-Tsé, mais conhecido como rio Azul.    Da mesma forma como aconteceu em outras civilizações da Antiguidade, o uso dos rios teve uma importância fundamental para o desenvolvimento das atividades agrícolas da região. As terras que ficavam nas margens do rio Amarelo eram muito férteis, por causa das camadas de loess (uma formação sedimentar amarela-acastanhada, rica em calcário e muito boa para o cultivo).  Para controlar os rios, foram construídos rede de canais, diques e represas. O rio amarelo e o azul foram ligados e usados para transporte.   Normalmente, esses grupos dedicavam o tempo para atividades como: a caça, a coleta de alimentos e a criação de animais (cachorro e porco). Após o desenvolvimento da agricultura, os