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Mostrando postagens de agosto, 2020

Revolução de Túpac Amaru

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Túpac Amaru (1740-1781), nascido com o nome de.José Gabriel Condorcanqui, em 1780 ele tomou o nome do último imperador inca, Túpac Amaru A instalação do sistema colonial hispânico na América foi marcada por um processo massivo de eliminação de boa parte das populações indígenas que aqui viviam. No entanto, conforme assinalado pelo poeta chileno Pablo Neruda, a “cruz”, a “espada” e a “fome” não foram suficientes para encerrar as resistências da população indígena frente ao colonizador espanhol. No século XVIII, a infiltração das idéias iluministas e liberais só vieram a potencializar essa relação de conflito entre índios e espanhóis. Ao mesmo tempo, não podemos criar uma idéia absoluta de que toda a população indígena era radicalmente contra o processo de dominação espanhola. Para ampliar a mão-de-obra disponível, muitos colonizadores empreendiam acordos com as lideranças indígenas locais. Os chamados caciques ou curacas, líderes máximos das comunidades indígenas, eram acionados pelos e

INCAS

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A sociedade inca desenvolveu-se nas encostas da cordilheira dos Andes. Hoje, essas terras compreendem o Peru, a Colômbia, o Equador, o oeste da Bolívia, o norte do Chile e o noroeste da Argentina.  Origem Até o século XI, os incas eram um clã da tribo dos quíchuas, localizado na região de Cusco, no Peru. No século XII, iniciaram a formação de um vasto e poderoso império, dominando várias outras nações indígenas. Pouco a pouco, num processo que durou até o século XV, a força e a supremacia guerreira dos incas levou o Império a alcançar sua maior extensão. Para controlar seu vasto território, abriram duas estradas, uma no litoral, e outra nas montanhas, que cortavam o território de norte a sul. Ambas interligadas por transversais de leste a oeste.  Ao longo desses caminhos, havia guaritas com mensageiros especialmente treinados para correr o mais depressa possível. Desta maneira, os incas tinham um sistema de comunicação eficiente e que os permitia saber o que acontecia nos seus domínios

ASTECAS

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Os astecas formaram uma das mais importantes civilizações que habitaram a América pré-colombiana. Começaram a ocupar o planalto mexicano no final do século XII, vindos da atual Califórnia, dominaram as outras tribos que viviam na região e em pouco tempo construíram um grande império teocrático. Os astecas haviam construído um império com 500 cidades e 15 milhões de habitantes. Dominavam uma área que se estendia desde o golfo do México até o Oceano Pacífico. Tenochtitlán tornou-se o centro e a mais importante cidade do Império Asteca. Em 1450, contava com cerca de 300 mil habitantes. Sociedade e Economia Asteca A sociedade asteca era rigidamente dividida. Abaixo do imperador, considerado semideus, encontrava-se uma aristocracia composta por militares, sacerdotes e altos funcionários públicos. Na base da sociedade estavam os artesãos, os comerciantes, os camponeses e os escravos. Os camponeses tinham o direito de ocupar e usar a terra, mas estavam sujeitos ao pagamento de um imposto cole

MAIAS

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  Viviam na região que corresponde a atual Península de Iucatã, no México, como também Belize e partes da Guatemala e Honduras na América Central. Organização Política dos Maias Os maias não chegaram a construir um império unificado, como os astecas e os incas. Organizavam-se politicamente em cidades-estados que, juntamente com as aldeias, formavam unidades políticas independentes, cada qual com um grau de desenvolvimento próprio.  Em cadacidade-estado a autoridade e o poder eram exercidos em nome de um deus. O chefe de governo das cidades era assessorado por um conselho e auxiliado por um conjunto de funcionários públicos responsáveis pela manutenção da ordem pública, como os chefes das aldeias, os chefes militares entre outros. Economia Maia A economia da civilização maia era basicamente agrícola. Cultivavam o milho, produto considerado sagrado, o algodão, o cacau e o agave.  Completavam suas atividades econômicas com a caça, a pesca e o artesanato. O modo de produção era coletivo, o

POVOS PRÉ COLOMBIANOS

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  A  história da América é dividida  entre antes e depois de ser descoberta por Cristóvão Colombo, em 1492. Essa divisão foi estabelecida não apenas para facilitar os estudos, mas também para indicar a importância e a singularidade do “choque” ou “encontro” entre europeus e nativos americanos. O período anterior a esse “encontro” é denominado pelos historiadores e demais estudiosos como “Período Pré-Colombiano”, e as civilizações que se desenvolveram nesse período são conhecidas como “civilizações pré-colombianas”. As principais civilizações que se desenvolveram na América antes da chegada de Colombo foram os astecas, maias  e  e incas. Os astecas e os maias desenvolveram seus respectivos centros urbanos na região chamada de  Mesoamérica, situada na América Central, entre o sul do México e a Guatemala. Já a civilização inca estabeleceu-se ao longo da linha dos Andes, na América do Sul, região que compreende os atuais Chile, Equador e Peru. SEMELHANÇAS Estes três povos(Maias, Astecas e

Processo de Independência de alguns países da América Espanhola

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Argentina O território da atual Argentina, que no século 19 fazia parte do Vice-Reino do Rio da Prata, proclamou sua independência na cidade de Buenos Aires em 25 de maio de 1810, no que ficou conhecida como Revolução de Maio. Liderado inicialmente pelos militares Cornelio Saavedra e Manuel Belgrano e pelo advogado Mariano Moreno, o processo de independência durou 15 anos (1810 - 1825), mas só foi reconhecido pelo império Espanhol em junho de 1859, durante o reinado de Isabel II. Bolívia Uma das primeiras colônias a se rebelar contra o domínio espanhol, a Bolívia proclamou sua independência em julho de 1809, quando Pedro Domingo Murillo liderou uma revolta de criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América) e mestiços. Seguiram-se anos de luta até o estabelecimento da república, em 1825, que foi nomeada em homenagem a Simón Bolívar. As guerras de independência da Bolívia marcaram, junto à independência da Argentina e do Uruguai, o desmembramento do Vice Reino do Rio da Prata. C

Independência da América Espanhola

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General argentino, José de San Martin, e líder político venezuelano, Simón Bolívar O processo de independência da América Espanhola ocorreu em um conjunto de situações experimentadas ao longo do século XVIII. Nesse período, observamos a ascensão de um novo conjunto de valores que questionava diretamente o pacto colonial e o autoritarismo das monarquias. O iluminismo defendia a liberdade dos povos e a queda dos regimes políticos que promovessem o privilégio de determinadas classes sociais. Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol. Por estarem politicamente excluídos, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol, ali representado pelos chapetones. Ao mesmo tempo em que houve toda essa efervescênc

Bolivarismo

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O bolivarismo designa o conjunto de doutrinas políticas e ideológicas que estão fundamentadas nas ideias de Simón Bolívar. O Bolivarismo, dentre outras coisas, propõe  a promoção da educação pública gratuita e obrigatória e o repúdio à intromissão estrangeira nas nações americanas e à dominação econômica europeia. Propõe, principalmente, a união dos países latino-americanos.  Essa vertente está pautada nos principais documentos assinados por Bolívar: Carta de Jamaica, Discurso de Angostura e Manifesto de Cartagena. Ao observar o mapa da América espanhola antes e depois da independência pode-se perceber que o sonho de Bolívar de uma América unida e independente fracassou pois os vice-reinados e capitanias gerais se fragmentaram após a independência.  As razões mais citadas para essa fragmentação são: Os conflitos de interesse entre as elites criollas A força dos chefes políticos ou militares locais, com grande poder em sua capitania ou província As pressões da Inglaterra e dos Est

MESOPOTÂMIA

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A Mesopotâmia era uma região do Oriente Médio localizada entre os rios Tigre e Eufrates e abrigou diversas civilizações da antiguidade oriental. Ela estava inserida em um Crescente Fértil, característica de regiões desérticas banhadas por importantes rios que garantiam a fertilidade do solo. A Mesopotâmia teve como principais povos os sumérios, amoritas, assírios e caldeus. A Mesopotâmia é considerada um dos berços da civilização, pois abrigou os primeiros povos da humanidade que se organizaram de maneira sedentarizada. Os primeiros a fixaram-se na região foram os sumérios, por volta de 5000 a.C. Eles foram os responsáveis pela construção das primeiras cidades, como Ur e Eridu. As cidades sumérias eram consideradas cidades-estado por possuir administração independente uma das outras. Os sumérios também construíram as primeiras barragens, reservatórios e canais de irrigação para conter as cheias dos rios e armazenar e transportar água para regiões distantes. Para facilitar a contabilida