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TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO

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A chamada transição do feudalismo para o capitalismo (ou do sistema econômico feudal para o sistema econômico capitalista) começou no período da Baixa Idade Média, especificamente a partir do século XIV.  O sistema feudal entrou em profunda crise no século XIV em razão de fatores como a ascensão da burguesia nas cidades medievais, que passaram a ter uma intensa movimentação comercial nesse período; a crise no campo, as revoltas camponesas, a Peste Negra, entre outros. Essa crise forçou tanto os senhores feudais quanto os burgueses que estavam em ascensão a traçarem estratégias de desenvolvimento de suas estruturas econômicas. Não se pode dizer, portanto, que as forças do capitalismo estavam em latência apenas nos comerciantes das cidades. Estavam elas também no campo, nos feudos, haja vista que o desenvolvimento comercial acabou favorecendo, em alguns casos, os senhores feudais.  O declínio do feudalismo e a origem do capitalismo foram, em grande parte, dois fenômenos históricos indepe

ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL

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 Em meados de 1550 começaram a chegar os primeiros africanos ao Brasil, trazidos por meio do tráfico negreiro. Os portugueses possuíam feitorias instaladas desde o século XV e, desde então, mantinham relações comerciais com o reinos africanos, que incluíam a compra de escravos  A colonização no Brasil foi se desenvolvendo e a necessidade por mais mão-de-obra era cada vez maior, o que fez com que o comércio de escravos africanos prosperasse muito. O tráfico negreiro era extremamente lucrativo, tanto para os traficantes, quanto para a Coroa Portuguesa. Os navios negreiros levavam de 300 a 500 escravos, e o tempo de viagem, partindo de Angola, era de 35 dias, caso fossem para Pernambuco; de 40 dias, se fossem para a Bahia; e de 50 dias, se fossem para o Rio de Janeiro.|  Muitos alimentavam-se apenas uma vez por dia e quase não recebiam água potável. Eram aglomerados em porões, com uma quantidade elevada de pessoas, o que tornava, muitas vezes, difícil respirar e facilitava a transmissão d

ESCRAVIDÃO INDÍGENA NO BRASIL

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A escravidão foi implantada aqui na década de 1530, quando os portugueses iniciaram a ocupação da América Portuguesa, por meio da ocupação das Capitanias Hereditárias. A princípio, Período Pré-Colonial, a relação de trabalho existente foi a do escambo, em que os indígenas trabalhavam com a exploração do pau-brasil. Seu “trabalho” era recompensado pelo escambo de alguns objetos, tais como facões e espelhos ou até aguardente. Com a ocupação sistemática do território e a implantação de um sistema econômico que necessitava de grande número de trabalhadores braçais, os portugueses viram a necessidade de adquirir trabalhadores escravos. O primeiro grupo disponível para isso foram os indígenas, e a escravização indígena foi utilizada, em alta escala, em todo o continente americano, não somente na América Portuguesa. Aos poucos, essa mão de obra foi sendo gradativamente substituída pela dos escravos africanos, mas essa foi uma transição lenta e que não aconteceu de maneira uniforme. Sendo assi

REFORMA PROTESTANTE

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A Reforma foi a maior divisão já verificada no interior do cristianismo. A Reforma e o Renascimento ocorreram ao mesmo tempo e expressaram uma grande renovação de ideias e atitudes. CONTEXTO HISTÓRICO DA REFORMA A reforma protestante ocorreu em um contexto de grandes transformações sociais, políticas, culturais e econômicas na Europa. A formatação da Europa nos moldes medievais estava em declínio e novas realidades estavam surgindo. Era uma Europa que via o comércio desenvolver-se e novos interesses políticos surgindo. Tratou-se de um período de mudanças culturais, pois a cultura renascentista defendia a ideia do homem no centro de todas as coisas como forma de quebrar a grande influência religiosa. As artes encontravam novas formas de expressão e o conhecimento científico avançava. A invenção da imprensa, no século XV, foi um fator crucial, pois garantiu maior produção de livros e ampliou a circulação de ideias. No campo religioso, a contestação da Igreja Católica era uma prática que

RENASCIMENTO

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CONTEXTO DE SURGIMENTO DO RENASCIMENTO A partir do século XI, a Europa ocidental passou por uma série de mudanças: o aumento da produção de alimentos devido ao aumento das áreas agrícolas e da utilização de novas tecnicas de cultivo. Esse aumento na oferta de alimentos fez com que a população crescesse, pois se alimentava melhor, vivia mais e tinham mais filhos. O crescimento do comércio com o Oriente; o aparecimento das feiras e das casas bancárias; o revigoramento das cidades; mercadores circulavam pela Europa, levando e trazendo mercadorias de diferentes lugares do mundo; os banqueiros tracavam moedas e os donos de navio aumentavam sua frota. A burguesia(mercadores, banqueiros e donos de navio) começou a enriquecer e adotar novas práticas e valores. Medir, calcular, pesar, operações, experimentos são algumas das práticas que passaram a ser valorizadas devido a importância que tinham para os negócios dos burgueses. Todas essas mudanças inspiraram uma nova visão de mundo, da arte e do

IDADE MODERNA

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Quando se fala em moderno, provavelmente vocês devem pensar em algo novo no sentido de que é recente. E da mesma forma se falarmos em idade moderna, vocês provavelmente vão pensar em uma idade recente, atual. Essa forma de pensar não está errada, porque se olharmos em um dicionário, veremos as seguintes definições:                               Que pertence ao tempo presente ou a uma época relativamente recente;atual.                               Que tem pouco tempo, por oposição ao que é velho novo, recente.                                Que está à frente de seu tempo: minha avó é super moderna. Porém, essas definições não correspondem a definição Histórica de moderno e nem de Idade Moderna. Em História, moderno  se refere a algo ou périodo que seja:                                Posterior ao fim da Idade Média até à Revolução Francesa (1789).                                Que apareceu depois da antiguidade greco-romana.  Assim, quando nos referirmos a Idade Moderna lembre-se que

MEMÓRIA E HISTÓRIA ORAL

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Em seus estudos, os historiadores utilizam diferentes tipos de vestígios, chamados de fontes ou documentos historicos. Estas podem ser escritas; (cartas, testamentos, obras de literatura, diários, registros de nascimentos, textos de jornais...), visuais ou pictograficas; (pinturas, gravuras, charges, desenhos, fotografias...), orais (depoimentos, histórias transmitidas de geração em geração) e materiais (vestígios de construções, instrumentos, utensílios e fósseis.). As sociedades humanas sempre se preocuparam em relembrar e registrar os fatos importantes da vida de seu grupo para transmiti-los às gerações futuras. Até mesmo nas sociedades  em que os povos eram ágrafos (povos que não têm alguma forma de escrita) eles faziam e fazem isso através da tradição oral. Ou seja, era através da oralidade, da fala, dos poemas, das Histórias contadas e dos mitos que a cultura desse povo era preservada e passada de geração em geração. Era dessa forma que sua identidade era construída porque era de