Monarquia Romana
O tempo dos reis
Nos primeiros tempos da Monarquia, a cidade de Roma era apenas o local onde ficavam os templos religiosos e onde os chefes das famílias se reuniam para discutir assuntos de seu interesse.
Por volta de 600 a.C., os etruscos se estabeleceram em Roma como comerciantes ou prestadores de serviço e, aos poucos foram ganhando poder até conquistarem o governo da cidade. Durante o governo dos reis etruscos, Roma prosperou e foi modernizada: drenaram-se pântanos, construíram-se redes de esgotos, altas muralhas e uma ponte ligando as duas margens do Rio Tibre.
Roma, que até então era um conjunto de aldeias, transformou-se em uma cidade próspera e protegida por uma muralha. Dos etruscos, os romanos assimilaram conhecimentos de engenharia, o uso de arco e da abóbada nas construções e a crença de que era possível conhecer a vontade dos deuses pro meio da adivinhação.
Monarquia: Forma de governo em que o chefe de Estado tem o título de rei ou rainha (ou seus equivalentes).
A sociedade no tempo da monarquia
Durante a monarquia, a sociedade romana era formada basicamente por quatro camadas sociais.
Os patrícios eram os nobres romanos, donos de mui¬tas terras e de gado e os únicos a possuir direitos políticos.
Os plebeus formavam a maioria da população e trabalhavam como pequenos agricultores, artesãos ou mercadores. Não tinham o direito de participar do governo da cidade e podiam ser escravizados por dívidas.
Os clientes eram servidores ou protegidos do chefe de uma família com grande poder e prestígio; esse chefe era chamado de patrono. Quanto mais clientes um patrono possuísse, maior o seu prestígio social e político.
Havia ainda um pequeno número de escravizados: prisioneiros de guerra, pessoas que não conseguiam saldar suas dívidas ou que tinham sido condenadas pela justiça.
A política no tempo da monarquia
Nos tempos em que Roma era uma monarquia, o rei era a maior autoridade da cidade, mas não a governava sozinho. Além dele havia o Senado (formado pelos chefes das principais famílias patrícias), e uma Assembléia, (composta por soldados com até 45 anos).
Na Roma antiga, o cargo de rei não passava de pai para filho; quando um rei morria, o Senado escolhia quem iria sucedê-lo e a Assembléia se manifestava contra a escolha ou favor dela. Portanto, o rei tinha o seu poder limitado pelo senado e pela Assembléia.
Os patrícios, que controlavam o Senado romano, nunca se conformaram com o domínio etrusco sobre Roma. Em 509 a.C., aproveitando-se do enfraquecimento dos etruscos por causa de guerras com os povos vizinhos, os patrícios derrubaram o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo, e fundaram a República.
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