REVOLTAS NATIVISTAS

Foram revoltas que ocorreram no séc. XVII e XVIII e que tiveram como principal causa os descontentamentos que havia entre os colonos brasileiros com relação as medidas que eram tomadas pela Coroa Portuguesa. Não foram movimentos que de contestação ao domínio de Portugal, mas movimentos de rebeldias e conflitos regionais contra alguns pontos do colonialismo que não satisfaziam os colonos brasileiros. 

No século no final do século XVII e início do século XVIII, o comércio com países da Ásia não estava gerando lucros como antes, e, assim, Portugal tentava cobrir os gastos da Coroa com os lucros obtidos no Brasil, por meio do aumento de impostos. Outros fatores que acabaram levando as revoltas nativistas foram: o monopólio português sobre os produtos, ou seja, os colonos só poderiam vender para Portugal e comprar os produtos deles, o chamado Pacto Colonial; algumas medidas da metrópole que acabavam beneficiando os comerciantes portugueses em detrimento dos comerciantes brasileiros; havia também o rígido controle, através de leis, imposto pela metrópole sobre o Brasil. Assim, havia um forte ambiente para revoltas, surgindo os primeiros conflitos de interesse entre colonos brasileiros e portugueses.

As principais revoltas nativistas foram: a Revolta de Beckman, a Guerra dos Emboabas, a Revolta de vila Rica e a Guerra dos Mascates.

Enquanto Rebeliões ou revoltas nativistas estão voltadas mais a um contexto local, a fim de resolver um problema da região. Os movimentos separatistas ou emancipacionistas buscam resolver problemas em âmbito nacional. Como o próprio nome já indica, os movimentos separatistas  são mobilizações que pregam o independentismo de certos territórios brasileiros, geralmente baseados no conceito de autodeterminação dos povos.

Os principais movimentos separatistas do Brasil foram: A Conjuração mineira, a Conjuração Baiana ou Revolta dos alfaiates e Insurreição Pernambucana.

MAPA MENTAL SOBRE AS REVOLTAS NATIVISTAS E SEPARATISTAS