IDADE DOS METAIS


Considerada a última fase do Neolítico, a Idade dos Metais marca o início da dominação dos metais por parte das primeiras sociedades sedentárias da Pré-História.
Através do domínio de técnicas de fundição, o homem teve condições de criar instrumentos mais eficazes para o cultivo agrícola, derrubada de florestas e a prática da caça. Além disso, o domínio sobre os metais teve influência nas disputas entre as comunidades que competiam pelo controle das melhores pastagens e áreas férteis. Dessa maneira, as primeiras guerras e o processo de dominação de uma comunidade sobre outra contou com o desenvolvimento de armas de metal.

O primeiro metal a ser trabalhado foi o cobre, usado para fabricar utensílios e enfeites. O cobre é maleável (possui elasticidade, é flexível, dobrável) e trabalhado a frio.
Por volta de 3000 a.c., os seres humanos desenvolveram a técnica de fabricação do bronze, um metal mais duro e resistente que o cobre. Ele resulta da mistura do cobre com o estanho. Foi nessa época que o homem aprendeu a aquecer, derreter e modelar um metal de acordo com aquilo que desejavam.
Ferramentas de ferro encontradas onde hoje é o Belarus
Por volta de 1300 a.c., os seres humanos aprenderam a fundir o ferro, que é mais resistente que o bronze. A produção do ferro exigia um forno com temperatura alta e constante para o derretimento do minério.
Os povos que primeiro aprenderam a fundir e trabalhar esses metais, principalmente o ferro, aperfeiçoaram seus instrumentos de guerra como escudos e espadas, e seus instrumentos agrícolas. Ao aumentar sua capacidade de produzir alimentos e de se defender, garantiram sua sobrevivência e a integridade(permaneceu intacto, ileso) do território em que viviam.
  
DA ALDEIA A CIDADE
Com a produção de metais, ocorre também o aumento da oferta de alimentos, o que leva ao surgimento do excedente( aquilo que excede, que sobra).  Ou seja, as aldeias produziam mais alimento do que consumiam. Assim, seus membros começaram a se dedicar a outras atividades como a carpintaria e a tecelagem. Começou assim, uma croiscente divisão do trabalho. Uns construíam casas, outros produziam armas, outros fabricavam tecido, outros modelavam potes.
Como havia excedente de tudo que era produzido, essas aldeias começaram a trocar esses produtos. Era o nascimento do comércio. Com o tempo, além do produtor, outras pessoas passaram a trocar esses produtos. Essa pessoa foi o comerciante.
Com o aumento do comercio, a divisão do trabalho, algumas aldeias prosperaram. A população cresceu e houve a necessidade de se obter mais terras cultiváveis. As aldeias passaram a disputar essas terras.
O chefe da aldeia que vencia passava a ter mais terras e pessoas sob o seu controle. Ele recebia mais impostos e assumia um papel de liderança e defesa da população e seus bens.
Aquele chefe que controlava várias aldeias passou a ser chamado de rei. Ele governava a partir de sua residência, o palácio, com ajuda de funcionários encarregados de cobrar impostos, aplicar a justiça e defender o reino. Assim, o rei foi ganhando poder, e impondo sua autoridade. Esse processo recebe o nome de centralização do poder ou formação do Estado. O rei e seus funcionários eram os representantes dos estados antigos.   
Assista ao vídeo abaixo que retoma cinco dos principais aspectos da idade dos metais.    


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