A primeira tentativa
inglesa de colonização da América ocorreu no reinado de Elizabeth I. Ela deu
permissão ao Sir Walter Raleigh, para iniciar a colonização da parte norte da
América.Ele fundou o povoado de Virgínia. Mas devido a fatores como a fome, as
doenças e a resistência indígena, essa tentativa de colonização fracassou.
No sec. XVII, a
monarquia inglesa em uma nova tentativa de colonização, confiou a duas grandes
companhias de comércio a tarefa de colonizar a América do Norte. Eram
companhias capitalistas interessadas em lucrar com o transporte de pessoas e
mercadorias.
Para atrair a
população elas lançaram uma propaganda onde prometiam terras férteis na América.
Na Inglaterra, essa propaganda atraiu vários tipos de pessoas:
ØDegredados,
aventureiros, mulheres pobres(vendidas aos colonos como esposas)
ØCamponeses
sem terras que iam trabalhar como servos temporários
ØGrupos
de religiosos protestantes ingleses: puritanos, batistas, presbiterianos e
outros que fugiam da Inglaterra devido as perseguições políticas e religiosas
que sofriam.
Outros europeus de
diferentes origens também foram para América do Norte em busca de uma vida
melhor. Esses grupos formaram a população das treze colônias da América do
Norte. Essas colônias dividiam-se em
Treze Colonias dos Estados Unidos
1) Colônias
do norte e central:As colônias que surgiram ao
norte, formando aquilo que na época era conhecido como Nova Inglaterra,
assim como as colônias do centro, tiveram sua economia baseada em pequenas e
médias propriedades, geridas pela própria família e produzindo para o mercado
interno, pois as condições geográficas, semelhantes às da Europa Ocidental,
nada tinham a oferecer de produtos tropicais.
Formaram,
portanto, colônias de povoamento muito marcadas pela idéia dos puritanos de que
eles tinham a missão de implantar, nas novas terras, uma espécie de extensão da
Inglaterra.
Nessas colônias de
povoamento, quando a família precisava de mão de obra para auxiliar nos
trabalhos, utilizava o trabalhador assalariado ou o servo por contrato.
Neste último caso, o inglês que desejasse vir para a América e não tivesse os
recursos financeiros para isso, seria bancado por uma família de colonos, para
quem ele trabalharia por certo período a fim de pagar as despesas de sua
viagem.
Depois de trabalhar o
suficiente para pagar essas despesas, o novo colono estava livre para conseguir
um pedaço de terra e prosseguir sua vida nas novas terras.
O período da servidão
por contrato podia durar de quatro a sete anos. O mais importante é que o
candidato a colono já vinha para a América sabendo das condições do seu
contrato, previamente estabelecido.
No século XVIII, com
o desenvolvimento da produção de rum, do índigo e de outros produtos, foi
possível aos colonos do norte efetuarem o chamado comércio
triangular, representado pela
venda do rum à África e ao sul da Europa, pela aquisição de escravos na África
e pela venda nas Antilhas, onde se adquiria melaço, que, por sua vez, era
matéria-prima do rum. Isso era possível porque o interesse inglês se
concentrava no comércio oriental, que era de alta rentabilidade.
O fato de deixar as
colônias americanas para segundo plano – devido ao seu caráter de povoamento –
ocasionou o que os historiadores denominaram de “negligência salutar”, ou seja,
o fato de o governo inglês não criar muitas restrições para o funcionamento da
economia das colônias do norte acabou por incentivar o desenvolvimento dessa
mesma economia, enriquecendo muitos colonos por meio da atividade comercial.
2)Colônias do sul:As colônias do sul, por sua vez, tiveram uma colonização diferente,
assemelhando-se bastante à colonização luso-espanhola na América, com base na
colonização mercantilista.
Sua estrutura era
fundamentada, portanto, na grande propriedade, no trabalho escravo
africano, na monocultura e na produção em larga escala para
atender aos interesses da metrópole inglesa. Os principais produtos das colônias
do sul foram o algodão e o tabaco. O clima mais quente dessas colônias
possibilitou essa produção. Apesar de ser extremamente lucrativa, a economia
das colônias do sul também as colocavam em dependência da Inglaterra, de onde
compravam grande parte do que necessitavam cotidianamente.
No âmbito político,
as Treze Colônias apresentavam um elevado grau de autonomia, organizando seus
governos em base representativa da população colonial, os chamados self-governments(autogoverno) que marcaria boa parte da trajetória das 13 colônias.Entretanto,
nas regiões do sul, eventualmente dominadas por grandes propriedades, as
relações entre as colônias e a metrópole eram bem mais fortes, enquanto que no
norte os pequenos proprietários contribuíram de fato para a construção
paulatina de uma autonomia regional.
Para se entender essa
questão devemos salientar que na ausência de um particular interesse por parte
do governo da Inglaterra em dedicar-se à cara tarefa da colonização após curta
tentativa fracassada no início do século XVII, foram os colonos protestantes
que protagonizaram o esforço de fixação nas novas terras.
À medida que era
estabelecida uma organização política, as colônias ganharam governadores,
conselhos e assembleias que estabeleceram definitivamente a participação
política da população inglesa em detrimento da nativa.
Portanto, no aspecto
político, as 13 colônias inglesas desenvolveram-se com grande autonomia.Cada colônia
tinha sua assembléia encarregada de criar leis, votar o orçamento e administrar
o recolhimento dos impostos. Desde cedo houve um sentimento de autonomia com relação
a metrópole inglesa.
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